Edição VISUAL do Bloinquês
(((o)))o(((o)))o(((o)))
_Pai, me escuta! Vem cá!
_Agora não posso, estou indo trabalhar!
_Só um pouquinho, papai! Preciso te mostrar uma coisa que aprendi e nunca consigo!
_AH! Agora não dá! Tchau! Até a noite!
Esse foi o modo como Ritinha iniciou mais um dia . Ela acordava cedo para ser levada pela babá à escolinha.
A mamãe saía cedo para o trabalho, antes mesmo do seu pai.
À noite, ambos voltavam para casa e ritinha já dormia. Chegavam tarde.
A vida era dura.Precisavam tanto ter. A mãe queria poder mostrar as lindas jóias no escritório onde trabalhava , para ser alvo de inveja das amigas. Ela se sentia poderosa com aquilo.
O pai, fazia empréstimos , se "enfurnava" para ter sempre o carrão mais potente e moderno...Isso o fazia sentir-se "machão"...
Nem se davam conta que havia alguém, naquela casa, que não havia pedido para nascer, mas estava ali. Era criada sem carinho e amor.
Apenas passavam os dias por lá!
E Ritinha foi crescendo. Com o tempo, nem mais pediu nada os pais.
Estava agora já no seu 3º ano da escola e os pais, dela por lá nada sabiam. Nas reuniões não compareciam. Não tinham tempo. Essas eram as justificativas... Mas para jantares com amigos e festas, esse havia.
Um dia, à noite, ao lado da cama dos pais, um envelope, com um convite.
Venham assistir a peça do meu teatrinho na escola.
Será dia 17 de julho, 20 horas.
O nome da peça:
"O que o amor pode fazer"
Espero vocês!
Os dois se olharam e desde logo, passaram a em suas cabeças, a inventar alguma desculpa.
Os pais se olharam, viram a alegria de Ritinha junto aquele homem estranho que ,passava amor, ainda que no palco.
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_Pai, me escuta! Vem cá!
_Agora não posso, estou indo trabalhar!
_Só um pouquinho, papai! Preciso te mostrar uma coisa que aprendi e nunca consigo!
_AH! Agora não dá! Tchau! Até a noite!
Esse foi o modo como Ritinha iniciou mais um dia . Ela acordava cedo para ser levada pela babá à escolinha.
A mamãe saía cedo para o trabalho, antes mesmo do seu pai.
À noite, ambos voltavam para casa e ritinha já dormia. Chegavam tarde.
A vida era dura.Precisavam tanto ter. A mãe queria poder mostrar as lindas jóias no escritório onde trabalhava , para ser alvo de inveja das amigas. Ela se sentia poderosa com aquilo.
O pai, fazia empréstimos , se "enfurnava" para ter sempre o carrão mais potente e moderno...Isso o fazia sentir-se "machão"...
Nem se davam conta que havia alguém, naquela casa, que não havia pedido para nascer, mas estava ali. Era criada sem carinho e amor.
Apenas passavam os dias por lá!
E Ritinha foi crescendo. Com o tempo, nem mais pediu nada os pais.
Estava agora já no seu 3º ano da escola e os pais, dela por lá nada sabiam. Nas reuniões não compareciam. Não tinham tempo. Essas eram as justificativas... Mas para jantares com amigos e festas, esse havia.
Um dia, à noite, ao lado da cama dos pais, um envelope, com um convite.
Venham assistir a peça do meu teatrinho na escola.
Será dia 17 de julho, 20 horas.
O nome da peça:
"O que o amor pode fazer"
Espero vocês!
Os dois se olharam e desde logo, passaram a em suas cabeças, a inventar alguma desculpa.
_Ah! Colégios e essas besteiradas. Não sabem que não temos tempo para bobagens?- pensavam!
Chega o dia , hora do teatrinho.
Ritinha contracenava com o professor de Educação Física que, nas horas vagas, era ator também. Adorava aquele trabalho.
Tratava-se na peça,de uma menina sem amor e carinho , deixada de lado pelos pais e família e que um dia, encontrou uma pessoa que dela se importava. Passaram a ser amigos e confidentes. E houve uma mudança radical na vida daquela protagonista. Havia reaprendido a sorrir.
Seu pai a ajudava nos brinquedos, sua mãe lhe contava histórias e o pai, gostava de se divertir, inventando penteados diferentes naqueles lindos cabelinhos e tantas coisas mais, sempre que podiam, juntos...
A peça acabou, a platéia aplaudiu muito e claro, Ritinha não pode ver os pais por lá.
A babá a levou de volta para casa, tentando lhe animar.
Mas Ritinha estava triste demais. Naquela noite não conseguiu dormir, teve febre...
Somente quando voltaram para casa no dia seguinte, a babá lhes contou que Ritinha não estava bem.
_ O que houve? Deve ser essas coisinhas de crianças. Falaste com o pediatra? -Perguntavam.
_Sim, ela está medicada. Porém sinto que devo lhes mostrar um vídeo que fiz com meu celular...A qualidade não é boa, meu celular é comum, dos baratinhos, mas dá para passar a mensagem...
Nessa hora, mostra a peça ali registrada.
Os pais se olharam, viram a alegria de Ritinha junto aquele homem estranho que ,passava amor, ainda que no palco.
E viram a filha sorrindo em cena.
-Há quanto tempo não víamos isso?
Aquilo foi um "despertador" que tocou. Ainda era hora, ainda dava tempo.
Foram até o quarto, deram abraços, beijos, cancelaram o trabalho no dia seguinte e se dedicaram à ela. Deram folga à babá e por um dia, assumiram a filha.
Foi lindo de ver ...
E o melhor: aprenderam a lição!
Agora, Ritinha sorria e seu sorriso vinha do coração.
Hoje será dia da reunião na escola e ambos comparecerão. Verão pela primeira vez a professora de sua filha.
Um dia que ficará marcado para todos! Tiveram tempo de recuperar.Ainda bem!
E só tem a agradecer à Verônica, a babá especial que lhes abriu os olhos...
Todos estão felizes agora, trabalham, continuam sus vidas normalmente, mas as prioridades são outras, bem diferentes.
Resolveram priorizar o amor e família, jóias muito especiais e que ninguém pode comprar...
Que lindo texto amiguinha, me emocionei, se não se importa vou levá-lo comigo preciso mandar um email para meus filhos. Tenha um dia abençoado e beijinhos carinhosos para ti.
ResponderExcluirQue legal Chica! As vezes a vida realmente é corrida e separa a gente das horas importantes dos filhos, mas as vezes os pais são relapsos mesmo.
ResponderExcluirBelo texto!
Texto muito bom p pensar, Chica. A vida é tão curta e os nossos valores devem ser voltados mesmo p família, nosso grande tesouro... O tempo passa e desfrutar o melhor sempre está na hora! Hum, como é importante demonstrar amor, atenção e companheirismo, né?!
ResponderExcluirFeliz Dia dos Pais! Beijos
Oiee...tem momentos que não tem preço nesta vida...lindo dia pra ti.bjss
ResponderExcluirÉ, também tive a vida de Ritinha, principalmente por ser a ais velha de 4 filhos. Fiquei muito independente, saí cedo de casa para estudar e não mais voltei para ficar.
ResponderExcluirMeu pai, há 7 anos, após o nascimento do 1o neto começou a perceber o q perdeu e hj nos pede desculpas pela ausência.
Nós entendemos q foi para o nosso bem, mas percebo q o mais prejudicado foi ele mesmo.
O q nos restou? Penso q aprender com a lição e procurarmos não fazer o mesmo! Ter tempo para as jóias q não podem ser compradas é fundamental, pois mais vale pouco tempo bem aproveitado do que nenhum tempo. ;D
Feliz e intenso Dia dos Pais para vc e tds que passam por aqui... sempre!!!
Bjokas em seu coração querido e extremamente sábio. ;D
Chica,
ResponderExcluirUm texto para refletirmos com certeza!
É triste quando isso acontece em nossas casas, mas que bom que muitas delas despertam a tempo!
Um beijo.
Oi,Chica!Lindo post.Lembrou-me muito dos textos da Lya que ela fala muito nisso que os pais se preocupam em dar as melhores roupas,as melhores viagens,mas não se preocupam em dar amor e carinho para os filhos algo que é de vital importância.
ResponderExcluirBelo conto e que bom que eles aprenderam a lição enquanto ainda era tempo.
Beijossss
QUE CONTO FOFO, CHICA!! UM LINDO FUNDO MORAL PARA ESSE DIA ESPECIAL DE DIA DOS PAIS!! ADOREI!!
ResponderExcluirTENHA UMA LINDA NOVA SEMANA!! :)
Uau Chica que bela reflexão: é preciso amar nossos filhos, pois sem amor nada sobrevive. Vou divulgar uma parte no meu blog e pedir que leiam a integra aqui.
ResponderExcluirBjão e ótima semana
Lú Melo
Que texto ótimo! Infelizmente encontramo muitos pais assim e quando percebem já é tarde demais!
ResponderExcluirAinda bem que Ritinha tem a Verônica!
Chica adorei!!
bjs
Amara
Emocionei-me Chica, quantas e quantas crianças não vivem assim, ainda quando os pais são ricos, pagam babás e as crianças dos pobres ficam ao Deus dará pois nem uma babá tem para preparar uma comida fresquinha, triste quadro, beijos Luconi
ResponderExcluirChica, excelente mensagem esse teu conto nos dá. Como é importante os filhos receberem atenção e amor dos pais!! como isso faz bem para suas almas e corpos!!
ResponderExcluirbeijos
AI, CHICA! QUE PECADO, NÉ??? COITADINHA DA RITINHA! E QTAS RITINHAS NÃO TEM POR AÍ, NÉ??? SOU PROF DE CÇA, TEM PAIS QUE EU NUUNCA VI NA VIDA... PODE???
ResponderExcluirA RITINHA TEVE SORTE POR TER UMA BABÁ TÃO SENSÍVEL! E OS MEUS ALUNOS???
BJSSSSSSSS
Que lindo texto Chica! Infelizmente essa história é muito comum nos dias de hoje. Eu como professora vejo tanto isso. Mas que bom que os pais de Ritinha acordaram a tempo! Desejo que você tenha uma abençoada semana cheia de mita paz!!! Um grande abraço!!!
ResponderExcluirSenti uma pontinha de tristeza, porque desde que minha filha foi morar com o pai (2011), não pude participar mais ativamente dos assuntos escolares. E sempre dei muita importancia a isso. Quando criança, minha mae trabalhava em outra cidade, nao tinha tempo para ver minhas apresentações, o meu pai a representava, mas ela não era ausente do "conteudo".
ResponderExcluirChica, adorei seu texto, me fez voa até longe...
Beijos
Chica
ResponderExcluirLindo demais! Adorei e como fiquei emocionada com essa história.
Uma participação única.
Beijos
Chica querida
ResponderExcluirComovente a estória da Ritinha, por muito que os pais façam, jamais conseguirão recuperar os momentos de atenção que não deram e, isso a Ritinha não irá esquecer, muitos pais infelizmente são assim, pensando que tudo se baseia em bens materiais, esquecendo o mais importante e insubstituivel, o amor, carinho e atenção.
Boa semana amiga.
Beijinho e uma flor
Ah Chica, como eu sinto pelos os pais ausentes.
ResponderExcluirEntendo a correria em busca de nem sei o que exatamente, mas sabemos que não é mais importante do que o carinho, atenção e amor que um pai e uma mãe podem dar.
Há de se ter tempo, sempre.
Boa semana
Xeros
Existem muitas crianças que,mesmo tendo pais,sofrem com o abandono e a falta de carinho.Adorei sua história!Um grande alerta tb!bjs,
ResponderExcluir.
ResponderExcluirQuase perdi o fôlego. Li de
uma tacada só.
Beijos,
silvioafonso
.
Aplausos minha amiga.Beleza de criação com lição para o cotidiano de muitas pessoas nesta correria da vida.
ResponderExcluirVoce sempre é uma magica viajante da literatura,dificil saber o que vem desta cartola.
Meu abraço e admiração.
Infelizmente Chica, há tantas Ritinhas por aí...
ResponderExcluirEu mesma tenho um sobrinho, que mesmo a mãe não trabalhando fora, não interage muito com os filhos. ela precisa passear no shopping, academia à exaustão,papinho na casa das amigas, e no final de semana se dedica muito à Igreja Universal do Reino de Deus, que ironia né?!
bjs querida. texto excelente! e obrigada pelo incentivo lá no bloguinho.
Sou professora da Escola Pública, então posso dizer que nas classes menos favorecidas também existe o desapego familiar. E não é raro, não. Que pena, essas pessoas não sabem o que estão perdendo...
ResponderExcluirOi Chica
ResponderExcluirQue lindo texto. Você é maravilhosa! Eu trabalho fora e tenho dois filhos pequenos, com blog, sei como é difícil administrar tudo isso kkkk, mas sempre tento deixar bem claro como amo meus filhos, nunca falto a reuniões e apresentações deles na escola.
Bjão. Fique com Deus!
Olá!
ResponderExcluiruma estória triste , mas com final feliz!
de suspiar!
bjs
Que história linda!
ResponderExcluirHá momentos tão especiais que passamos junto de nossos filhos, que não podemos desperdiçar jamais.
São momentos preciosos, que dinheiro nenhum se compra...
Quantas crianças tem pais e mães, juntos na mesma casa e são tão solitárias!
Precisam acordar, ainda há tempo!
Fiquei feliz pela Ritinha, ainda bem que acordaram e viram o que estavam fazendo!
Beijo Chica!
Valeu!
Mariangela
Olá Chica
ResponderExcluirEsta história teve um desfecho feliz, mas quantas Ritinhas existem por aí, não só nas classes mais abastadas, mas também nas menos favorecidas economicamente.
Beijo.
Dentre as preciosas jóias do teu conto, está uma santa babá. Aquela
ResponderExcluirque deu um final feliz ao episódio.
Você através de sua escrita, poderá salvar outras Ritinhas que existem em quantidade na nossa sociedade. Pais egocêntricos que não conseguem lidar com a solidão dos filhos...
tenha uma ótima semana
beijos
Zizi
Bom dia!!
ResponderExcluirBelo conto.Os pais precisam estar atentos a todos os atos dos filhos,para que mais tardem não percam o filho para outras coisas.
Grande abraço
se cuida
História emocionante como tantas outras de tua autoria que já tive o prazer de ler.O tema é sério e complexo porque envolve a família,mas você como sempre consegue apresentar esses argumentos difíceis dentro de enredos claros e de final positivo,parabéns!
ResponderExcluirUm forte abraço aos poucos voltando ao circuito blogspot!
Affffffff! Vc me levou às lágrimas! Fazer filho é mole, dar amor no dia a dia que é o lance! ;) Lindo demais, pra variar! Parabéns!
ResponderExcluirBeijo, beijo!
She
Quando será que descobriremos essas verdades, Chica? Precisamos continuar a divulgá-las! Boa semana, amiga.
ResponderExcluirOi Chica,
ResponderExcluirChegando tarde porque estou viajando, mas me deleitando com o texto. A ideia das mães de uniforme é real, mas cabe a reflexão pelo o que queremos para os nossos filhos.
Beijos e boa semana.
Oi Chica!
ResponderExcluirQue conto lindo menina!
Infelizmente existem muitas Rtinhas por aí. Não entendo como as pessoas priorizam tantas coisas sem importancia e deixam de lado algo tão importante quanto a família.
Beijinhos!
Isso e mais pura verdade , tem pais que acham que encher a crianças de presentes estão redimindo a ausência
ResponderExcluirbjs
Lindo Chica....
ResponderExcluirBom demais passar aqui nesse fim de tarde e te ler..
Beijos...
E quantas ritinhas tristinhas há por ai.. dadinha, mas ainda bem que teve um final feliz :)
ResponderExcluirBjos, Chica.
Tomara todas as histórias das "Ritinhas" tivessem assim um final feliz...muito lindo e tocante Chica.
ResponderExcluirBjs
Amiga, voltei!
ResponderExcluirInfelizmente existem mtos casos assim.
Beijos.
Nossa que texto tocante... lindo lindo lindo.
ResponderExcluirOi Chica,
ResponderExcluirChorei ao ler a história. Eu fui criada assim! Mas Deus colocou minha madrinha em minha vida, que foi pai e mãe para mim.
xoxo
Gosto disto!
Muito lindo e real Chica.
ResponderExcluirBeijos!
É Chiquinha, essa é uma realidade bom comum nos nossos dias.Sorte q esses pais ainda tiveram tempo de acordar , eu conheço uns q não tiveram isso.:((
ResponderExcluirBeijinhos
Ana
Oi
ResponderExcluirChica
Amei ver vc lá no meu cantinho
Obrigado de coração
Ao ler isto ,agradeço a Deus minha filha é um anjo,largou tudo pra se dedicar aos filhos,é uma grande mãe!!!!!!!!!!!!!!!
O pai tmb,mas como médico não tem tanto tempo,mas tmb é bem presente,graças a Deus
Amei seu texto
Um abraço bem carinhoso
Bjosss
Olá Chica!
ResponderExcluirLinda história, fiquei emocionada!
Beijos !!!
Bah!!!Impossível ler e não ficar com os olhos marejados...
ResponderExcluirA criança precisa de amor e dói demais quando não se sente querida.
Não é fácil...
Bela inspiração minha amiga!!Que possa servir para abrir os olhos de pais que esquecem a verdadeira prioridade!
Beijos!