Imagem ganhei da Alzira Dinelli
As portas abertas denotavam a liberdade e tranquilidade que lá, na casa de Lina e José, existia.
Não se preocupavam em fechá-las, não era necessário.
Saiam às compras na cidade , com suas bicicletas que, mesmo velhinhas, eram ainda melhores e mais novas do que as suas pernas... Voltavam pouco depois, às vezes até demoravam-se mais, e tudo estava no lugar!
Isso porém, intranquilizava os filhos que moravam longe dali, uns na cidade, outro no exterior, para tocar suas vidas.
O casal, sempre junto em cada das tarefas do dia.
Se, na cozinha Lina estava, ali José lia seu livro, começado e recomeçado várias vezes, pois sempre perdia o fio da meada.
Se no quintal, plantando, lá estavam os dois.
Assim,sempre!
Desde a manhãzinha , pois cedo levantavam, até a hora de dormir...
Fazia dias que estavam trabalhando , fazendo , pães, roscas ,compotas com as frutas ali colhidas, que depois eram distribuídas aos filhos quando os visitavam. Mas aquela, para a qual se preparavam, seria uma visita especial.
Um filho de longe, muito longe, atravessaria o oceano para vê-los e traria os netos...
A alegria era grande, euforia pelo momento.
Todos no vilarejo, sabiam que Pedro visitaria os pais e tinham curiosidade para ver o que o menino que conheciam desde pequeno ,havia mudado no "estrangeiro",como diziam por lá...
Chega o dia, Pedro e família finalmente ali estão.
Encontram o aconchego, o carinho de sempre, portas abertas...
A mesa na entrada da cozinha, estava ainda posta, louças usadas, sujas.
Estranham aquilo e correm até a sala. Nada!
Olham pelo jardim. Ninguém!
Sobem e nada veem...Abrem a porta do quarto dos pais e ...nada!
Um susto toma conta deles, que já desesperados, iriam até a casa do vizinho mais próximo pra tentar saber notícias...
Nessa hora, ouvem risos sufocados...Vinham de perto, da dispensa!
Pedro vai até lá e abre a porta...
Ao abrir lá estão os pais, com sorrisos marotos de sempre, entre as prateleiras cheias de coisas boas, que os esperavam!
Risadas, abraços, beijos em grandes e pequenos...
Felicidade completa ali na casa e essa foi parceira durante todos os dias da visita por lá.
Na hora da saída, Pedro, com o coração apertado,após as despedidas, não pode deixar de perceber o velho e enferrujado lustre que balançava sozinho...
Ali existiam os ventos da alegria.mesmo que não soprassem lá fora, ali dentro existiam e tudo moviam!
Pedro não sabia até quando encontraria tudo assim, mas era sempre bom aquilo reviver e guardar para levar consigo no coração!
Sai, olha pra trás e pede ao Alto que os possa ver por muitos anos ainda!
chica
As portas abertas denotavam a liberdade e tranquilidade que lá, na casa de Lina e José, existia.
Não se preocupavam em fechá-las, não era necessário.
Saiam às compras na cidade , com suas bicicletas que, mesmo velhinhas, eram ainda melhores e mais novas do que as suas pernas... Voltavam pouco depois, às vezes até demoravam-se mais, e tudo estava no lugar!
Isso porém, intranquilizava os filhos que moravam longe dali, uns na cidade, outro no exterior, para tocar suas vidas.
O casal, sempre junto em cada das tarefas do dia.
Se, na cozinha Lina estava, ali José lia seu livro, começado e recomeçado várias vezes, pois sempre perdia o fio da meada.
Se no quintal, plantando, lá estavam os dois.
Assim,sempre!
Desde a manhãzinha , pois cedo levantavam, até a hora de dormir...
Fazia dias que estavam trabalhando , fazendo , pães, roscas ,compotas com as frutas ali colhidas, que depois eram distribuídas aos filhos quando os visitavam. Mas aquela, para a qual se preparavam, seria uma visita especial.
Um filho de longe, muito longe, atravessaria o oceano para vê-los e traria os netos...
A alegria era grande, euforia pelo momento.
Todos no vilarejo, sabiam que Pedro visitaria os pais e tinham curiosidade para ver o que o menino que conheciam desde pequeno ,havia mudado no "estrangeiro",como diziam por lá...
Chega o dia, Pedro e família finalmente ali estão.
Encontram o aconchego, o carinho de sempre, portas abertas...
A mesa na entrada da cozinha, estava ainda posta, louças usadas, sujas.
Estranham aquilo e correm até a sala. Nada!
Olham pelo jardim. Ninguém!
Sobem e nada veem...Abrem a porta do quarto dos pais e ...nada!
Um susto toma conta deles, que já desesperados, iriam até a casa do vizinho mais próximo pra tentar saber notícias...
Nessa hora, ouvem risos sufocados...Vinham de perto, da dispensa!
Pedro vai até lá e abre a porta...
Ao abrir lá estão os pais, com sorrisos marotos de sempre, entre as prateleiras cheias de coisas boas, que os esperavam!
Risadas, abraços, beijos em grandes e pequenos...
Felicidade completa ali na casa e essa foi parceira durante todos os dias da visita por lá.
Na hora da saída, Pedro, com o coração apertado,após as despedidas, não pode deixar de perceber o velho e enferrujado lustre que balançava sozinho...
Ali existiam os ventos da alegria.mesmo que não soprassem lá fora, ali dentro existiam e tudo moviam!
Pedro não sabia até quando encontraria tudo assim, mas era sempre bom aquilo reviver e guardar para levar consigo no coração!
Sai, olha pra trás e pede ao Alto que os possa ver por muitos anos ainda!
chica
Bom dia Chica
ResponderExcluirEsta história me fez lembrar do reencontro de uma amiga com seu filho amado que mora longe mas sempre presente no coração
Que esse amor familiar seja sempre renovado com laços cada vez mais estreitos. Lindo demais
Beijos e um lindo dia Chica
Oi Chica,
ResponderExcluirParece que hoje acordamos nostálgicas.
Um conto lindo do princípio ao fim. Comecei a entristecer quando não achavam os pais, ainda bem que era uma só brincadeira.
Parabéns
Beijos
Oi Chica, que lindo conto!
ResponderExcluirE muito emocionante, pois para mim, a vida é isto!
Não é preciso luxo, ostentação... Um bom acolhimento já basta!
Amei!!!
Um grande abraço amiga!
Mariangela
Tem coisas que a gente leva a vida toda no coração.
ResponderExcluirbjokas =)
Parabéns pela historia Chica,assim ficamos quando encontramos os nossos familiares.
ResponderExcluirRisadas e carinhos por toda parte.
bjs-Carmen Lúcia.
As saudades do Pedro eram enormes!
ResponderExcluirBeijinho Chica
Oi Chica, nem sei porque liguei você ao conto . Sou meio boba, nem entendo porque imaginei isso. Você nem tem filho morando longe, ne?
ResponderExcluirTão doce, tão delicioso esse conto. Que o Alto , como você diz, abençoe grandemente esse filho e esses pais, e assim será!
Beijos querida.
Báh, Chica, pensei que o pior tinha acontecido... Mas só foi um pensamento, com certeza influenciado pelos dramas que assistimos na mídia todo o santo dia.
ResponderExcluirE tudo bem com o casal? rsss graças a Deus.
Beijo!!
Oi Chica,
ResponderExcluirEmocionante essa história...
Abçs
Olá minha amiga!
ResponderExcluirMais uma história maravilhosa!
É um gosto passar nos seus cantinhos... são todos deliciosos, de ler!
Adorei. Beijos com meu carinho, amiga em Cristo. Josélia.
Esses ventos tocam a música do amor que une pais e filhos. Linda história! Beijo! Renata e Laura
ResponderExcluirOi Chica
ResponderExcluirLinda sua história, fiquei até emocionada, lembra-me minha mãe em tempos idos, ao receber meu irmão de São Paulo, preparava a casa toda, os quitutes que ele mais apreciava, e ele sempre ia embora assim, como o Pedro.
Um beijo
Nossa ainda bem que eles estavam bem, que susto!
ResponderExcluirFui te lendo e visualizando cada cena.
Gostei muito da história e seu desenrolar.
Casou tão bem com a imagem....
Beijos Chica querida!
Uma bela imagem que nos transporta para o interior com todas suas particularidades.
ResponderExcluirAdoro o interior e este viver diferente.
Mas você deu mais um show de criatividade num belo e emocionante conto que nos deixou com o coração na mão, mas enfim num final feliz.
Muito bonito Chica.
Abraços
Oi Chica, lindo conto! Algumas pessoas julgam filhos que deixam os pais sozinhos bla bla bla e em algum sentido até pode ter razão, mas por outro lado significa que a missão foi cumprida, que eles estão bem, sobrevivendo fora de suas asas, são livres...E quando voltam então, como no seu conto, felizes...Acho que não tem felicidade maior!
ResponderExcluirBeijos!
Que conto lindooo, Chica
ResponderExcluirE mais uma vez você me deu um susto...aff
Ainda bem que os pais estavam vivinhos...rs.
Um beijinho carinhoso para você.
Lindo dia.
Verena e Bichinhos
Oi Chica,
ResponderExcluirO conto é lindo. Só vc mesmo para conseguir escrever um conto cheio de positividade com uma imagem como a da abertura! Eu logo pensaria em algo mais Stephen King!
Bjs
Que lindo conto, Chica! Sabe que me imagino envelhecer assim. Aqui tem um quintal bom, é longe do centro e gostaria muito de envelhecer com meu Diogo assim, juntinho à espera dos filhos, netos, bisnetos...
ResponderExcluirBeijo
A casa dos pais continuam a ser nossa referência de volta. É muito bom ter um porto, um lugar como certeza de que, se pra onde fui não deu certo, eu tenho pra onde voltar.
ResponderExcluirSempre fazendo artes, na arte de escrever....você vai deslizando e assim fica simples de entender..parabéns pelo dom. Dias de mais alegrias,e fé...bjinhos.
ResponderExcluirSempre fazendo artes, na arte de escrever....você vai deslizando e assim fica simples de entender..parabéns pelo dom. Dias de mais alegrias,e fé...bjinhos.
ResponderExcluirNossa, Chica, você me assustou (rss). Ainda bem que era uma brincadeira, pois seu conto, começando pela portas sempre abertas, mostra corações também abertos. Gostei muito. Bjs.
ResponderExcluirChica, bom dia.
ResponderExcluirUma coisa chamou-me atenção, no seu conto. " deixavam as postas abertas " Que legal. Nos dias de hoje, deixando as portas fechadas, já sabe-se, o que acontece. Por outro lado, a casa dos pais, sempre estarão, com as portas abertas. bom fim de semana.
The parents spent their lifetimes setting up that special joke! Nice one, Chica!
ResponderExcluir~
Oi Chica
ResponderExcluirQue conto gostoso de se ler! Deve ser bom ter uma surpresa assim!
Bjos.
Durante alguns anos eu senti isso na casa de meus pais, mas, muito cedo tudo acabou! ficaram as boas recordações e muita mas mesmo muita saudade....
ResponderExcluirEsse conto é lindo Chica!
Bjs
Portas abertas, coração e alma escancarados para receber os filhos. Familia reunida é tudim de baum né mesmo?
ResponderExcluirBeijuuss Chiquita_maaada
Melhor coisa do mundo, Chica! Já te contei que a minha mamãe tem 93 anos, e continua conosco? Belo texto, boa semana!
ResponderExcluirOi Chica! Belo conto! Acredito que, além desta bela imagem, o conto também tem algo a ver com um certo casal que reside nos pampas. Rsrs. Sempre inspirada.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
BOM DIA, COLEGA CHICA!
ResponderExcluirMAIS UM LINDO TEXTO, REPLETO DE SENTIMENTOS E SIGNIFICÂNCIA ESPECIAIS. PARABÉNS! :)
EI, MOÇA!
VENHA CONFERIR MINHA NOVA POSTAGEM! PASSE LÁ EM "GAM DOLLS (2)" E CONFIRA MAIS UMA RESTAURAÇÃO SUPIMPA QUE EU FIZ.
FICAREI FELIZ COM TUA VISITINHA E COMENTÁRIO, SEMPRE TÃO GENTIS.
TENHA UMA LINDA TERÇA.
ABRAÇÃO PRA VOCÊ! :)
Que texto lindo Chica. Você sempre traz muita vida em seus textos. A princípio me assustei , depois minha alegria foi dobrada. Me imaginei lá no sítio, envelhecendo junto do meu marido. É assim mesmo essas histórias verdadeiras cheias de encantos que dão sentido à vida. Um dia após o outro.
ResponderExcluirParabéns. Obrigada pelo "maravilhosa" lá no blog da Tina. mas é você essa pessoa , sempre ao nosso lado, sem nunca falhar que é verdadeiramente maravilhosa. Minha mãe está se recuperando muito bem graças a Deus. Obrigada. bjs.
E verão por muitos anos ainda, se Deus quiser! São alegres, fortes, amorosos e vão viver muito ainda.
ResponderExcluirEu tô quiném o José qdo começa a ler o livro. Tenho voltar várias vezes porque divago muito.... E se o livro for tedioso já no começo, certeza que ficará num cantinho....
Beijos, gaúcha!
Deve ser uma bençãos ter pais que se amam até a velhice e continuam sendo alegres e grandes companheiros!
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