No roçado , trabalho duro...
Gina, moçoila virgem, recatada...
Da vida, só tinha roçar e trabalhar!
Da vida, só tinha roçar e trabalhar!
O velho pai, da lida não dava mais conta,
a mãe, dos pequenos sempre a cuidar...
Porém, ainda bem sempre um porém há...
O vizinho de roçado, sempre que podia, puxava um proseado...
Gina estava mais feliz, seus olhos mais brilhantes...
Até uma água de cheiro antes de ir ao campo, colocava...
Estava viva!
Algo dentro dela avisava!
Da conversa entre cercas, passaram a namorar,
o trabalho ficava parado, a esperar...
Porém, mais um porém,em sua vida apareceu...
Seu pai, certo dia uma cena apaixonada, percebeu...
Foi chegando de mansinho...
Pegou uma vara e com ela pôs o danado a correr...
A filha chorava, o tempo passava....
daqueles momentos lindos, só as botas que por lá ele deixara...
Já cheia de plantas, com carinho delas Gina cuidava.
O vizinho? Ali nunca mais apareceu! Se "escafedeu"!
A sua marca era mesmo as botas: era um borra botas!!!
E Gina cada dia, em seu roçado,
sempre olhadelas para o lado...
Continuava a sonhar!
E a barriga crescendo a alisar!!!
chica
E a barriga crescendo a alisar!!!
chica
Oi Chica, coitada dessa Gina, que vida dificil essa...rsrs
ResponderExcluirBjks e uma linda quarta pra vc querida.
Botas e grandes emoções...
ResponderExcluirQue Gina não espere em vão... Cadê o vizinho apaixonado?! Hum, deixou os dois pés na corrida?? Eita, homem medroso...
Legal, Chica... Um abraço grande...
Um borra-botas mesmo!
ResponderExcluirAlém de largar as botas ainda deixa a Gina com a barriga crescendo.rs
Adorei Chica.
Bjs-Carmen Lúcia.
What a pic!
ResponderExcluirWhat a story!
~
Coitada da mocinha, Chica :)
ResponderExcluirOi Chica!
ResponderExcluirO vizinho se mostrou realmente um "borra botas" com sua covardia. E uma covardia voluntária, pois não tinha por Gina os mesmos sentimentos que ela tinha por ele. Uma história de um amor não correspondido e pensar que há pessoas que vivam realmente assim, do passado, com marcas (como filhos abandonados) que ficarão para sempre.
Parabéns pelo texto!
Beijos.
Eu tenho um primo (filho da minha prima), que nasceu de uma história assim também. Muito estranho, o sujeito apareceu na vida da minha prima feito um relâmpago e desapareceu como um raio. Hoje, o filho dela está com 14 ou 15 anos. E eles nunca tiveram notícia do pai. Beijo! Renata e Laura
ResponderExcluirBelo conto em poesia... com uma sugestão bem charmosa!!! Bj
ResponderExcluirPequeno, mas profundo este teu conto! Quantas Ginas não existirão.
ResponderExcluirBeijinho Chica
Adélia
Chica, fiquei com uma peninha da Gina!
ResponderExcluirBjs
Amara
Oi Chica! antigamente era assim...comum os rapazes enganarem as moças, sexo não era tão fácil como hoje...Covardes e mocinhas românticas e tolas para acreditar não faltavam.
ResponderExcluirBeijos e obrigada pelo carinho!!!
Ah, não, então aconteceu o que eu mais temia, tadinha da Gina, além de bater enxada ainda mais esta.
ResponderExcluirJudiou, hein, Chica.
Beijo.
Lindamente escrevestes, mas no fim entristecestes! Torci para a Gina e até pude vê-la de olhos brilhantes. Gina, agarrou-se às botas, única testemunha da sua força de vida, a saudade!
ResponderExcluirBeijos e viva uma feliz quinta feira!
ResponderExcluirAlém de muito bom, Chica, fez-me lembrar de uma expressão que há muito não ouvia: O "borra-botas"! :) Obrigado, bom resto de semana.
ResponderExcluirGina viveu uma história de amor curta, pobre dela!
ResponderExcluirBeijinhos Chica
Eita Gina virgem e safadinha hein?
ResponderExcluirEita Borra-Botas macho!
Senti falta de um cacófato:
Corre Gina. Vá Gina! Corra!
Esta revelação "safadinha", pode ter sido, intencional ou não, mas, está excelente:
Gina, moçoila virgem, recatada...
Da vida, só tinha roçar e trabalhar!
Se fosse safada...
ExcluirRessalto: pode não ter sido intencional da Chica, mas está no texto isto:
ExcluirGina, moçoila virgem, recatada...
Da vida, só tinha roçar e trabalhar!
E, em específico: "da vida, só tinha roçar e trabalhar"
Além das botas, deixou algo mais (rss). Que pena não ser ele um homem digno! Lamento tanto essas ocorrências! Não moram na ficção. Bjs.
ResponderExcluirOlá Chica,
ResponderExcluirMuito gira a história e pelo que ouvi tanto disso acontecia por aqui também lá nos campos!
Borra-botas, mas que deixou suas marcas. As botas e pelo jeito uma barriguinha a crescer;))!
Já ri a bom rir!
Linda história bem divertida!
Beijinhos,
Ailime
Oi, Chica!
ResponderExcluirQue situação!!
Moça na lavoura? A vara do pai chegou tarde... A vara do borra botas foi mais eficiente! É grosseiro mas aconteceu tanto no passado e, depois do acontecido os pais viravam a cara para suas filhas que além de enganadas eram motivo de desprezo. Carregavam toda a culpa e mágoa. Eram mães amargas e desconfiadas.
Uma história contada em versos, gostei!!
Beijus,
Oi Chica,
ResponderExcluirque Gina mais azarada! Se apaixonar e engravidar de um covardão! Minha história não é muito diferente, mas deixe isto para lá...
Bjs
Afff que essa história acontece a torto e a direito né messs Chiquita?! Coitada da Gina...
ResponderExcluirBeijuuss
Acontece e muito, histórias reais.....
ResponderExcluirAdorei
Bjos
Tudo bem com você, Chica? Espero o próximo post. amiga; boa semana!
ResponderExcluirSerá que quando o cacete comeu; o borra-botas borrou só as botas ou borrou, também, o fundo das calças? Rsrs.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.